Pular para o conteúdo

Facebook aperta regras políticas de anúncios…

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Facebook está tomando novas medidas para evitar anúncios políticos enganosos após o escândalo da Cambridge Analytica, que tinha milhões de perfis no Facebook colhidas e usadas sem consentimento para fins de publicidade política. 

— Facebook está apertando as regras e políticas dos anúncios, mas isso é suficiente? Ele diz que está reforçando as regras para os compradores de publicidade, que agora precisam provar não apenas sua identidade, mas também a organização à qual estão associados.

Facebook aperta regras políticas de anúncios, mas é suficiente?

Desde 2018, qualquer pessoa que pague por um anúncio podia entrar no Facebook e colocar publicidade relacionado a eleições, política ou qualquer questões sociais, agora terá que provar sua identidade no Facebook.

Eles também precisam incluir um aviso no anúncio marcado “Pago por …”, que também é visto em muitas campanhas de TV.

 
 

Segundo o Facebook, o processo foi prejudicado por pessoas que cumpriam as regras de identidade, mas colocando informações enganosas no aviso.

Por exemplo, um indivíduo pode se registrar com seu nome real, mas depois usar um nome de organização falso.


As empresas agora precisam provar a identidade

O Facebook diz que agora solicitará um endereço, número de telefone, e-mail e endereço de site correspondente ao país de origem do anunciante e, em seguida, fornecerá ao comprador do anúncio uma das cinco opções.

Leia também: Facebook deixa de revelar segredos de rastreamento de usuários

As três primeiras opções são um número de imposto comercial, um número de identificação da Comissão Federal de Eleições ou prova de que a organização possui um domínio de site do governo que termina em .mil, .gov.br etc.

Os anunciantes que fornecerem um desses três poderão usar o nome de sua organização no aviso de isenção e ostentar o rótulo “Organização confirmada”.

 
 

Uma quarta opção é simplesmente fornecer detalhes de contato, incluindo o site comercial. O anunciante poderá usar o nome da organização no aviso “Pago por …”, mas não receberá o rótulo “Organização confirmada”.

Por fim, os anunciantes podem simplesmente fornecer informações de contato pessoais. Eles não receberão o rótulo “Organização confirmada” e seu nome pessoal será listado no anúncio, e não no nome de uma organização.

As novas regras entram em vigor em meados de setembro de 2019 e, se algum anunciante não fornecer detalhes adicionais até meados de outubro, seus anúncios poderão ser suspensos indefinidamente. (Fonte: fb.com )


Nem todos os anúncios políticos são escolhidos

Os críticos dizem que mesmo as regras atualizadas ainda têm duas falhas significativas. A primeira é que o sistema automatizado do Facebook para descobrir quais anúncios se qualificam como “políticos” e, portanto, sujeitos a essas regras não são confiáveis ​​o suficiente.

A segunda é a maneira como o Facebook disponibiliza os detalhes dos anunciantes.

Todos os anúncios sujeitos às regras são mantidos em um banco de dados acessível ao público por sete anos, o que o Facebook argumenta que ajudará a aumentar a transparência.

 
 

No entanto, esses dados não fazem parte da API (interface de programação de aplicativos) do Facebook.

Isso significa que os pesquisadores não podem usar facilmente suas próprias ferramentas para analisar os dados e identificar padrões de comportamento dos anunciantes, o que pode potencialmente descobrir comportamentos escandalosos ou ilegais. (Fonte: cbsnews.com )


Qual a sua opinião?

Você aprova as novas regras? É trabalho do Facebook verificar se os anunciantes políticos são quem eles dizem ser?

Você prestaria atenção aos rótulos dizendo quem pagou por um anúncio ou se sua identidade foi confirmada?